"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha própria vida."
Ja passei meses pensando no que eu queria e nao queria, no que gostava e nao gostava. não sentia medo nem tristeza. nao me importava com nenhum desses sentimentos. ser solitária era uma escolha, por mais que eu tenha explicações, no final "eu escolhi" . assistir, lia e ouvir historias de amor, minhas maiores emoções eram baseadas em cenas que foram inventadas por alguém solitário demais ou feliz demais para guardar pra si próprio.
Me imaginava daqui alguns anos, em algum lugar do mundo que hoje é desconhecido, num apartamento não muito pequeno, com uma estante na parede cheia de livros, uma flor na cabeceira da cama, uma mesa coberta de folhas, um café do outro lado da rua, um "Bom Dia" todas as manhãs, casacos, cachecois.
eu imaginava, eu sonhava, e assim que iria ser!
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